sábado, 8 de novembro de 2008

A casa do Marcelão sempre foi um reduto de apreciadores de estados etílicos. Pequenas reuniões habitualmente transformavam-se em porres homéricos e ressacas inigualáveis. Numa dessas, foi descoberto um carrinho de pedal do sobrinho dele, o Igor. Carrinho desses, de plástico, imitando um formula 1.
Num dos bons exemplos de rompimento da tênue linha, foi levado para uma daquelas saídas inclinadas que havia no Shopping Vitória aproximadamente às 2 da manhã por 4 bêbados: o próprio Marcelão, Léo Rosquinha, Baiano e eu.
Teve início a temporada de corridas mais emocionante desde a conquista do último campeonato Senna! Objetivo básico: ir mais longe sentado no carrinho.
Agora, o pobrema era que o infeliz do carrinho tava com a direção bichada e nao importava se era virado pra esquerda ou pra direita, ele invariavelmente guinava pra esquerda bruscamente, levando o piloto do bólido a ser arremessado no asfalto. Quando não havia essa decolagem, o destino final era o meio fio e a consequente sacada no volante do carrinho.
Saldo final da noite: tres marmanjos com escoriações nos braços, duas bermudas furadas, um carrinho destruído e uma criança completamente desolada no dia seguinte.
Reza a lenda que boa parte dos problemas do atual adolescente Igor são originados neste dia macabro.


Moral da história: não há.

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