terça-feira, 18 de novembro de 2008

Primeira contribuição. A narradora inclusive, liberou pra fazer uma breve introdução.
Então, apresento-lhes Rubia Carla (nome ficticio, óbvio). Guria gente boa pra caramba, inteligente e uma das grandes amizades que tenho o orgulho de ter feito em minha vida.
Sem mais delongas, O Sol da Meia Noite!!

Então gente, eu sou a Rúbia Carla, amiga desse cara ai que fica contando essas histórias de bêbados, coisa mais feia. A gente se conhece há, sei lá, tanto tempo que ainda se usava ICQ e Mirc (hihihihi).
Bom, então foi assim. Um dia eu recebi a visita de 3 amigos. Eles chegaram à minha casa por volta das 6 da manhã, e eu esperando bem bonita com um café e pães fresquinhos. Às 8:00 já estávamos abrindo a terceira latinha de skol. Lá pelas 10:00 resolvemos sair e fazer compras, o que obviamente não foi uma boa idéia. Continuamos bebendo. Uma amiga comprou um relógio caréééésimo e só foi se lembrar no dia seguinte. A outra, comprou uma porra de um batom vermelho-puta que não saia da boca nem por reza (ela ficava esfregando a boca na latinha para provar), e no fim, as 16:00 acabamos num shopping, comendo batata assada recheada.
À noite, o objetivo era assistirmos a um show. No intervalo entre a minha casa e o local do show paramos na casa de um cara para um esquenta, mas não vale a pena gastar contando.
Enfim, não tínhamos ingressos e a fila estava quilométrica, e a minha amiga com a porra do batom vermelho-puta querendo mostrar pra todo mundo que ele não saia.. Enfim, decidimos rumar para uma boate que tem uma fama de ter seus drinks batizados. Cada uma ganhou dois na entrada. Eu bebi os meus dois e os dois das outras duas. Isso já era quase 1 da manha (realizou que começamos a beber as 8?). Um dos amigos desgarrou-se e sabe Deus onde foi parar.
Pois bem, passamos todas a porra do batom vermelho-puta que não saia nem pelo caralho e nos jogamos. Lá pelas tantas, a dona do batom se atracou com um árabe que tinha uns 10 seguranças. Ele era do Iêmen, ou algo parecido. Dava dó tentar ver a comunicação entre eles. Pior foi tentar resgata-la porque os seguranças fizeram literalmente um cordão de isolamento. Fato que naquele momento eu estava perdendo a amiga para algum harém.
A segunda amiga também se arrumou lá com um sujeito extremamente irritante mas que ela achou (e acha ate hoje) o homem mais bonito que ela pegou na vida. Bom, gosto é que nem cu, né?
Daí me vi sozinha, com um batom vermelho-puta que não saia nem fudendo, um vestido tomara que caia azul, perdida na boate. Quando alguém me cutucou na escada perguntando sobre a minha tatuagem. Tive um lapso de me memória e no momento seguinte, estava no andar de baixo, me pegando alucinadamente com o cara. E quando eu digo alucinadamente, vocês podem sim,pensar em cenas, digamos assim, pornográficas. Aliás, ate hoje eu não sei como não fomos expulsos de lá pelo que a gente fazia no meio da pista. Jesus...
E ai eu resolvi mostrar todas as minhas outras tatuagens para ele. O grande problema é que uma delas fica nas costas, perto da marca do biquíni, local de acesso restrito quando se esta de vestido... Isso é o que você pensaaaaaaaaaa. Rúbia Carla, sendo Rúbia Carla, não se fez de rogada e levantou o vestido, no meio da boate, pro caboclo poder ver a tatuagem.
E seguiu-se o dialogo:
RC: E ai, ta vendo o sol (levantando o vestido)
Caboclo: não, mostra de novo
RC: aqui ó (Levantando o vestido e apontando)
C: nada, só vejo uma calcinha preta.
Segue outro lapso de memória, e eu estava no andar de cima com minhas amigas (sim, ela conseguiu se livrar do árabe) e chamando pra ir embora. Daí eu falei pro sujeito lá, ir pra casa comigo, mas ele tinha que levar um amigo do outro lado da cidade, então combinamos que ele levava o amigo e voltava pra minha casa. Trocamos telefones e resolvemos descer para irmos embora.
Nisso meu salto quebra e eu caio da escada (ou eu caio da escada e meu salto quebra, essa parte não ficou muito bem definida até hoje). Ai, o pobre coitado do segurança fala para minha amiga: desculpa, não consegui segurá-la. No que vem a resposta: mas nem se você fosse o Senhor Miagy.
Seguimos para minha humilde casinha por volta das 5 da manha. Coloquei meu pijaminha de oncinha e esperei o carinha da boate ligar e voltar. Ele não voltou. Daí eu liguei e deixei a seguinte mensagem na secretaria do celular dele: “Oi fulano,é a Rúbia, estou aqui esperando você vir me comer”

Moral da historia: minha tatuagem ganhou a singela homenagem de “sol da meia noite”, e os homens nem sempre se animam em comer uma mulher extremamente bêbada.



hehehehehehe... menina sapeca!!!

Um comentário:

Lele Rizzo disse...

Nunca fui ao Micarense..mamãe não deixava