sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Esse texto é na verdade, a digitalização de uma carta escrita para um amigo que estava em São Paulo já fazia um tempo e que andava numa perrenga de dar gosto.
Os nomes serão devidamente abreviados, mas, quem conhece sabe direitinho quem é quem.
Divirtam-se!

W. vagabundo, estamos aqui reunidos para relembrar um raro momento de diversão em que você não estava presente. Para narrá-lo é necessário antes, remetermos ao episódio em que você, insistentemente, nos carregou para as proximidades de uma boate de striptease total. Z.C. e eu, ambos casados, recusamos. No entanto, a sua insistência foi tanta que nos vimos forçados a acompanhá-lo nesse seu delírio pós-alcoólico. Nesse dia em questão, ficou a pendência de entrarmos em tal lugar, mesmo com seu esforço sobre-humano para satisfazer um desejo expressado pelo clamor das palavras: “eu quero fuder!!!”
O raro momento começa quando resolvemos andar por aí, Z.C., P. e eu, a tomar uma cerveja, conversar fiado e rir das palhaçadas ocorridas durante o final do curso na faculdade. Já decorrido um certo tempo de birita, eis que surge no horizonte(um pouco encurtado pelo efeito etílico do que estávamos bebendo) uma figurinha muito conhecida e estimada por você. Um personagem de muita projeção na gloriosa odontologia capixaba. Professor Doutor Enófilo (e talvez qualquer outro título) E.B. .Esse indivíduo passou por nós dentro do seu confortável veículo automotor. Nesse momento nossas mentes voltaram-se para o dia em que vosso desejo ficou na iminência de se realizar.
Imbuídos de um sentimento nostálgico decidimos homenageá-lo, brindando à sua saúde, em tão aprazível localidade. Ao adentrarmos no recinto fomos recebidos por 3 simpáticas senhoritas que imediatamente nos conduziram a um distinto salão, repleto de donzelas suplicantes por amor singelo e verdadeiro. Quando elas foram esclarecidas sobre os motivos que nos conduziram a este local, ficaram emocionadas. Somente então pudemos compreender tamanho o apreço que vossa pessoa desperta nas almas femininas. Depois de brindar conosco, as simpáticas e prestimosas donzelas nos acompanharam para um lugar mais acolhedor e aconchegante, onde puderam nos receber mais à vontade. Ah... Doces momentos...Já ameaçava raiar o dia. Pássaros começavam a cantar próximos à janela e estávamos satisfeitos e realizados na nobre missão que você (sim, meu amigo, você) nos deixou. Era como se pudéssemos ouvir sua voz dizendo: “Porra! Eu quero fudeeeer!!
Sabedouras de sua situação, isolado nessa cidade gélida que é São Paulo, e tristes com tal fato, resolveram presenteá-lo com uma simples lembrança como forma de admiração e afeto. Ficamos nós, Z.C., P. e eu, com a incumbência de enviá-la e ao mesmo tempo transmitir o convite, de que logo que esteja em Vitória, brinde-as com a ilustre presença.
Aproveitando o momento deixamos nosso abraço, desejamos sucesso nos seus empreendimentos e um breve regresso.
Um abração,

Z.C., P. e R.

Obs.: 1) Você dá de morto pra comer o cú do coveiro, porra!
2) Vai pra casa da pica!
3) Vagabundo!
4) Come quieto!



"A amizaaaade... nem mesmo a força do tempo irá destruir..."
Fundo de Quintal

2 comentários:

Lele Rizzo disse...

Fiquei emocionada também....

Lele Rizzo disse...

Bem que podia rolar uma atualizaçao,hein?